COMLEM

COMLEM
Aqui compatilharemos alegrias, vitórias e nosso sucesso educacional!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Resultado das Eleições 2010 ocorrida em 08 de dezembro


Nova Comissão do Colegiado Escolar que será empossada em janeiro de 2011.

SegmentoTitularSuplente
DireçãoCristiane Borges BelémAdília Inês Filgueiras Almeida
ProfessoresLaís Ferreira  SilvaElder Pedreira de Souza
Jônatas da Silva Lobo
FuncionáriosWalquíria Ribeiro SantosMiracely Santos de Souza
AlunosFábio de Deus MotaLaís Lordelo
Pais e/ou ResponsáveisBoaventura P.  FreireMaria Raimunda Batista


ELEIÇÔES PARA O COLEGIADO ESCOLAR

Desde o 2º semestre de 2010, já eram grandes as movimentações para as novas eleições de Grêmio Estudantil e Colegiado Escolar. Os alunos procuravam a direção para pedir informações sobre a estrutura e funções das respectivas associações. Cartazes e frases de efeitos foram criados pelos alunos no intuito de chamar a atenção da comunidade escolar para os acontecimentos próximos.
Após participar de reunião informativa junto a DIREC 06, a diretora, profª Cristiane Belém incumbiu a vice-diretora, profª Cátia Miranda de organizar a Comissão Eleitoral Escolar. Feita reunião com os diversos segmentos, definiu-se os nomes dos representantes da CEE, que após estudos e discussões, definiram funções e foram em busca dos candidatos.  
Tivemos dificuldades para encontrar representante do segmento pais e/ou responsáveis que estivessem dispostos a se candidatar. Eles alegavam não ter tempo, não ter jeito para pedir votos, não estar preparados para assumir tais responsabilidades, etc. Apesar das orientações e das cartas enviadas aos pais, chegou o fim do prazo para registro de candidaturas (que seria 19/11) e ainda não havia nenhum registro. Portanto, tivemos que prorrogar o prazo até 23/11.
Houve a divulgação dos eventos na rádio-escola, onde alunos voluntários fizeram chamadas diárias.
O dia, horário e local de votação foram divulgados na rádio Estúdio FM (rádio local), no jornal Tabu (jornal local). Uma bicicleta de som ficou rodando pela cidade.  Ouve uma desistência de candidatura de aluno (o pai da aluna também era candidato, portanto ela decidiu retirar a sua candidatura) e outra de pais na véspera das eleições (apesar de perguntado, o pai não quis se justificar).   Percebemos pouca movimentação dos candidatos em busca de votos. Para garantir um maior número de pais votantes, marcamos reunião de pais e renovação de matrícula para o dia da eleição.   Apesar de toda a divulgação, e de termos (a CEE) ido de sala em sala chamar os alunos para a votação, muitos se abstiveram de dar seu voto. 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Gestão Participativa



Construir um ambiente democrático não é tarefa fácil e, por isso, não é empreitada para um só. "Uma gestão participativa também é a gestão da participação", afirma José Carlos Libâneo, professor da Universidade Católica de Goiás, em seu livro Organização e Gestão da Escola. Quem ocupa cargos de liderança — como diretor e coordenador pedagógico — precisa despir-se da postura de chefe para criar um clima em que todos dêem idéias, façam e recebam críticas e aceitem consensos.

"Administrar democraticamente pressupõe uma educação democrática, ou seja, saber ouvir, saber contestar com argumentos e ceder", explica Rubens Barbosa Camargo, professor do Departamento de Administração Escolar da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

De todas essas habilidades, ouvir talvez seja uma das mais difíceis. Afinal, as discussões, dependendo do tom dos interlocutores, podem virar bate-bocas. "Não se tem tradição em administrar confrontos", analisa Vera Maria Nigro de Souza Placco, professora do Programa de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ela acredita que as divergências podem ser valorizadas quando há respeito e consciência de que a formação também se dá com a contribuição do outro.

Também é preciso garantir espaços e tempos para o debate. No cotidiano existem muitas oportunidades para isso, como nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe, na Associação de Pais e Mestres e no conselho escolar.

Diretores, seus adjuntos e os coordenadores pedagógicos, nesse contexto, participam no papel de articuladores e defensores da democracia interna. "Um diretor centralizador acaba tendo coordenadores idem, que não permitem a reflexão e a busca de soluções coletivas", alerta Luiza Christov, professora do Departamento de Educação do Instituto de Arte da Universidade Estadual Paulista. Essas figuras têm, portanto, de desempenhar papéis diferentes dos que costumavam ter em uma administração baseada na hierarquia (leia quadro abaixo).
Fonte: Revista Nova Escola - edição 158 de dez de 2002